sábado, 18 de agosto de 2012

A VIDA NO AMOR RECÍPROCO E CRIATIVO

"Toda pessoa tem uma vocação e uma missão dadas por Deus para realizar. Não uma vocação qualquer, mais vocação ao amor e à santidade. Deus não chama uns para a perfeição e outros para a mediocridade. Assim é que, por diferentes caminhos ou diferentes estados de vida (casado, solteiro, consagrado ou sacerdote), todos são chamados à santidade e à plenitude da caridade. 
Na família, é preciso a existência do amor. O amor de estima, respeito, aceitação, admiração pelas qualidades mútuas, o amor que se baseia na fé.


Para quem tem fé, o matrimônio é verdadeira vocação: o chamado de Deus ao dom de si no amor recíproco a aberto à vida. Na fé, sentimo-nos chamados por Deus a um caminho e a uma plenitude que só Ele pode dar.
'Não é bom para o homem ficar só', disse Deus, nem é bom para a mulher (Gn 2, 18-25). 'Façamos o homem à nossa imagem e semelhança'. E os fez homem e mulher e os abençoou (Gn 1, 26-28). O casal humano nasce dessa benção original. Nasce com a vocação de formar uma comunhão de vida no amor, seja para amparo mútuo, seja para a sobrevivência da espécie humana. 
A serviço desse amor mútuo do casal está o sacramento do matrimônio. O amor do homem à sua esposa e o amor da mulher ao seu marido deveriam ser tais que pudessem lembrar o amor imenso e gratuito que Deus oferece a cada pessoa e à humanidade inteira. Sobretudo deveria lembrar o amor de Cristo por sua Igreja, que tem a sua dimensão doméstica em cada lar. 


O casal humano torna-se berço da vida e da família. Esta constitui a célula fundamental da sociedade. Deus confia ao casal o cuidado desse milagre que se chama Vida - a vida indefesa e nascente de cada pessoa. Nesse clima de amor e cuidado, a pessoa nasce, cresce, firma-se e é feliz."

Fonte: SAV - FFB

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