"Tudo me pediste, nada te neguei"
Que inquietação é essa que eu sinto que me faz querer deixar tudo e a querer doar-me ao serviço da Igreja e do próximo? Que inquietação é essa que me faz tão livre a ponto de desprender-me de mim mesmo? Que inquietação é essa que me faz querer deixar aqueles que mais amo e viver radicalmente o Evangelho? Assim como o jovem no Evangelho de Mateus, capítulo 19, versículo 16, perguntamos a Cristo: “Bom Mestre, o que devo fazer para ganhar a vida eterna?” A cada dia o Senhor nos chama a vivermos um tempo novo, uma nova vida e chama a nós, pecadores, fracos e limitados, pessoas de todas as idades, de situações diferentes de vida e de cultura para que nossas vidas seja uma entrega total ao Seu Amor Misericordioso, nos capacitando e nos tornando instrumentos de salvação para o próximo.
Não podemos permanecer surdos ao Seu chamado, fixados em nossos limites, entretanto, firmes na fé devemos abraçar esse “absurdo” que é Deus. Belo não é realizar o nosso próprio sonho, mas realizar o sonho de Deus. Como São Francisco de Assis, devemos nos perguntar: “Senhor, que queres que eu faça?” e reconhecer, nas pequenas coisas do dia a dia, nas pessoas que estão ao nosso redor, no nosso estudo, no nosso trabalho a mão de Deus nos conduzindo para que façamos a Sua vontade e unir nosso coração ao Dele.
